segunda-feira, 9 de abril de 2012

Navegar é preciso... contra a maré ;-)

Mais um blog! Já tenho um em meu site, mas confesso que o uso mais para me forçar a treinar o inglês. Queria também um blog mais... opinativo e ativo, digamos assim. 


Além disso, este é mais um blog também no sentido de ser mais um na multidão de blogs existentes pela internet à fora. Por que mais um então? Ora, porque este é para as minhas opiniões. E minhas opiniões importam para você? Provavelmente, não. E, para ser bem sincera, pouco me importa se você se importa ou não. 


O importante é que ainda haja quem tenha coragem de ter opinião própria, seja você ou eu. Explico. A internet, para muitos, significa uma espécie de ferramenta de luta pela libertação (Oh!). Na era da TV, afinal, éramos todos passivos diante dos formadores de opinião. No máximo, comentávamos com nosso companheiro de sofá o que achávamos do topete da Hebe Camargo. Ou não comentávamos nada, porque não achávamos nada!


Mas, agora, na era da internet, todos falam, todos precisam falar, tendo ou não o que dizer. Cada um externa então sua própria opinião, bem ou mal formada? Nada disso! Cada um não diz mais do que aquilo que imagina que vá angariar o maior número de clicks no botão "curtir". Nisso, é incrível a onda moralista que toma conta das redes sociais. Massas se formam ao redor de "causas" e compartilham vorazmente montagens amadoras e apelativas, bem ao estilo "uma imagem vale mais do que mil palavras". 


Ora, contra imagens não há argumentos, não é mesmo? Mas, se houver, não se preocupe. Se você ousar externar uma opinião que destoe das massas das redes sociais, as sirenes das patrulhas ideológicas serão acionadas e elas virão imediatamente em sua captura. Em suma, a internet, com o mais recente fenômeno das redes sociais, nada tem de libertadora do que quer que seja ou de formadora de individualidades. Ela apenas sacramenta definitivamente o pensamento do rebanho ordinário.


Bom, este modesto blog está aqui então para ser uma voz contra a multidão, ou, ao menos, independente dela. É a minha voz, seja ela ouvida ou ignorada. Isso pouco me importa...

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